terça-feira, 26 de junho de 2012

Caracteristica do Mastim Napolitano

Um cão imponente, robusto e protetor


O Mastim Napolitano é um cão de guarda de porte grande e aparência imponente. Tem um aspecto maciço, forte e robusto, chega a impressionar. A cabeça é grande, cheia de pregas e rugas. O peito é largo e bem desenvolvido.
Este cão tem um temperamento balanceado, exigindo do proprietário a imposição de posturas e limites, e preferencialmente adestramento profissional.Demonstra uma devoção extrema ao seu proprietário, se tornando uma excelente companhia.
É muito forte, porém não é agressivo. O impacto da mordida é de 2.500 kg a 3.000 kg e chega a separar o osso. Além disso, é leal e protetor, atacando apenas sob comando. Pesa entre 50kg a 70kg no padrão e existem ótimos exemplares com aproximadamente 100kg.A sua altura varia entre 65 e 75 cm.
A pelagem é densa, de textura áspera nas cores preto, azul, cinza, marrom e tigrado. Quando nasce, um Mastim Napolitano pesa, em média, meio quilo. E, após dois meses, esse peso já ultrapassa os 12 kg. Quando atinge seu peso ideal, por volta dos 3 anos, este cão chega a comer quase 4 kg de ração todos os dias.
 

Origem e História

Acredita-se que o Mastim Napolitano descenda diretamente do Molosso Romano, um cão utilizado pelas tropas romanas em sua conquista do mundo.
Existem duas correntes de cinófilos que tentam esclarecer a origem do Mastim Napolitano. Uma dessas correntes acredita que os primeiros Mastins ou Mastiffs asiáticos tenham sido trazidos à Grécia por Alexandre, o Grande, sendo então utilizados pelos romanos exaustivamente em combates e guarda.
Outra teoria diz que os ancestrais do Mastim Napolitano chegaram à Inglaterra trazidos pelos fenícios e de lá se espalharam pela Europa.
Mantido quase isolado na região da Campânia, Itália, o padrão do Mastim Napolitano se manteve quase inalterado. Em 1949, o Ente Nazionale Cinofilo Italiano reconheceu oficialmente a raça.

Mastim Napolitano

História da Raça

Mastim Napolitano
Mastim Napolitano
Este é um pequeno resumo, da origem do Mastim e história da raça. Na Itália é conhecido como Mastino Napoletano, aqui traduzindo para o nosso idioma o trataremos de Mastim Napolitano, como nos Estados Unidos o tratam dea Neopolitan Mastiff, na França de Mastim a Nâmples, na Espanha de Mastín Napolitano.
Todos os grandes entendidos em matéria de Mastim, como queiram, sabem sobepojamente das divergências teorias a respeito de sua origem . Muito já foi escrito a fim de se provar qual dos animais é de procedência mais antiga, o Mastiff ou o Mastim. Constata-se que em 1.946, durante exposição canina na esplendorosa cidade de Nápoles, juízes e espectadores quedaram abismados com a aparição de oito imponentíssimos Mastins Napolitanos.
Com o aparecimento daquelas singulares figuras constituía grande novidade, houve um grande reboliço entre elas . Apesar de o fato constituir novidade no momento, os cinófilos ficaram sabendo que a existência destes belos exemplares não era tanta novidade assim, uma vez que representantes daquela raça de há muito abundavam pelas pragas napolitanas. Estes cães seriam chamados então de Mastins, também conhecidos como Molossos Italianos, constando como sendo de existência assaz remota. Para alguns entendidos, eles poderiam ser até descendentes diretos dos Molossos tão apreciados pelos gregos e pelos romanos.
Poderiam também ser descendentes dos Molosssos Romanos cruzados com os combativos cães bretões, que os romanos teriam apanhado em suas andanças . Além destas probabilidades, há de se considerar que estes possam ter sido transportados pelos Fenícios até as costas da Itália, isto em tempos remotíssimos. Dentro desta hipótese, prevalecem as teorias que dizem que os Mastins sejam mais velhos que os Mastiffs.
Assim, o Mastim teria primeiramente se espalhado pela região onde fica a Itália para depois ser exportado para a Ilha Britânica. Em todo o caso, no que concerne á origem propriamente dita, qualquer que seja a hipótese aventada, temos que procurar a origem do Mastim do Tibet. Por outro lado, existem certos especialistas que defendem a hipótese de este animal ser proveniente da Europa mesmo e que esta raça antiga que é mencionada seja uma outra. Para reforçar a hipótese da origem do Mastim da Itália, existe uma descrição feita por um indivíduo de nome Columella, onde ele atesta a existência de um animal dotado das características do Mastim de uma roupagem completamente escura.
Além deste animal de coloração preta, existia também um outro de coloração branca. A respeito da cor deste animal de pelagem escura, diz o escritor que durante o dia o elemento inspirava medo ao eventual ladrão e a noite o cão podia agir despercebidamente sem que nenhum atacante pude-se pressentir sua presença, confundindo-o com a escuridão. A história do aparecimento do Mastim nos leva de volta a muitos séculos antes da vinda de Cristo.
Mastim Napolitano
Os egípcios nutriam grande admiração por este tipo de animal. Alexandre o Grande e mais tarde Xeres foram proprietários de Mastins. Mais uma vez citando os conhecidos Fenícios, estes em suas maratonas marítimas transportaram muitos destes animais também para a Pérsia, Assíria, Índia e Himalaia. Mais tarde, os romanos simpatizaram com este elementos e passaram a utiliza-los nas arenas para participarem de sangrentos combates com leões ou mesmo para trucidar cristãos. Aproximadamente entre o período de 200 A.C. até 400 anos mais tarde, este animal passou a ser denominado de Molasser. Este animal, além de servir na função acima citada, também era utilizado em lutas contra outros Mastins e foram por longos anos utilizados nas guerras.Muitos foram os imperadores que tiveram um deste elementos junto a eles durante as suas campanhas guerreiras. Este cão era devidamente treinado e ensinado a dar combate a guerreiros, de tal forma que, quando ele atacava uma divisão inimiga, espalhava o terror e a destruição.
Além de possuir todo aquele corpo avantajado e pesado, costumavam colocar-lhes coleiras com pontas de ferro para ferir os inimigos. Inúmeras condecorações foram concedidas a família Mastim ao longo dos séculos. Entre várias batalhas em que este animal foi empregado, temos a citar por exemplo a invasão da Helvetia pela legiões romanas. Uma delas teria ocorrido por volta de um século A.C. A segunda guerra em que também participou este animal foi alguns séculos D.C. É evidente que neste ínterim ele participou de muitas outras batalhas.
Não é fácil chegar-se a uma conclusão a respeito dos verdadeiros caminhos trilhados pelo Mastim Napolitano até assumir as formas e a estabilidade de que ele desfruta em nossos dias.

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