sábado, 30 de junho de 2012

Utensílios para caça/treino de um cão de caça



 


Trela:

Como qualquer cão normal, um cão de caça deve estar habituado a andar à trela. A trela pode ser-nos muito útil em várias situações, como por exemplo nas esperas aos patos ou pombos, quando usamos um cão para cobrar convém que ele fique próximo de nós e não estrague o disfarce e só depois vá cobrar a peça de caça. A trela também pode ser muito útil para ensinarmos um cão a bater o terreno de caça, para ensinarmos o nosso cão a cruzar bem no terreno e não correr sempre em frente. Outra ajuda que a trela nos pode dar é no treino da entrega à mão da peça de caça ou objecto, ensinando assim o cão a não brincar com a peça ou fugir com ela, e para podermos treinar melhor um cão de parar a aguentar bem a paragem a trela também nos é muito útil.

Apito:

O apito é nos útil para comunicarmos com o nosso cão na caça ou treino. Em vez de andarmos a gritar por ele, podemos treiná-lo a vir até nós com o som do apito ou a sentar á ordem do apito.

Beeper/sino:

O beeper e o sino são muito utilizados em cães quando caçam ás galinholas em que o terreno é muito fechado e nem sempre conseguimos ver onde anda o nosso cão a caçar. O sino (chocalho) era usado antigamente pois com o barulho emitido podemos saber onde anda o nosso cão, o beeper também emite um som que nos permite saber onde está o cão e além disso avisa quando o cão está parado.

Colares de ensino:

Os colares de ensino são indicados para controlar cães, emitindo sons de aviso e impulsos eléctricos. Actualmente já existe alguma variedade de colares que variam com a distância e têm vários níveis de intensidade do impulso eléctrico. Também pode ser aplicado em treino de obediência e para correcção de maus hábitos do seu cão.

Cana:

O método da cana é muito conhecido e é utilizado em cachorros para testar o seu instinto de paragem. Numa cana ata-se um fio e esse fio terá uma asa de perdiz uma peça de caça morta e "provocamos" o cachorro e ele ao sentir o cheiro da peça de caça deve parar. Este método só serve mesmo para testar a paragem e só é usado em cachorros sem experiência de caça, não convém abusar deste utensílio pois podemos fazer com que o cão deixe de para e tenta apanhar a peça de caça e deste modo estamos a estragar o cão.

Veja o Beagle ele é um bom exemplo de Cão de caça

terça-feira, 26 de junho de 2012

Caracteristica do Bull Terrier

Bull Terrier
Bull Terrier
O Bull Terrier é um cachorro muito forte e ativo, com muita disciplina e disposição.
Ele ficou muito famoso na Inglaterra por ser um cão de briga, mas agora as brigas não são mais permitidas e o animal passou a ser comercializado no mundo inteiro, inclusive no Brasil.
Uma característica forte do Bull Terrier é sua ligação profunda com o dono. Tal característica, torna o animal um verdadeiro cão de guarda. É interessante adestrá-lo logo quando pequeno, principalmente em casas com crianças.
O seu pelo é curto, duro e brilhante e as cores podem ser branco, branco com manchas, preto ou tricolor.

Bull Terrier
Bull Terrier
Bull Terrier
As características do Bull Terrier, tal qual o conhecemos hoje, foram fixadas a mais ou menos um século, e em sua origem, encontramos muito do Bulldog Inglês, que foi criado para lutar contra touros, em exibições públicas.
Alguns criadores, buscando exemplares mais ágeis, e lutadores imbatíveis, cruzaram o Bulldog com o antigo Terrier Inglês Branco, muito difundido na época.
Os primeiros exemplares mostraram-se muito volumosos, e diferentes entre sí. Mais tarde, através de cruzamentos com o Dálmata e terriers ingleses brancos, o Bull Terrier tornou-se o cão ágil e forte que conhecemos hoje.
O Bull também foi usado para caçar ratos, e hoje em dia é um grande guarda e um ótimo companheiro.
É um cão de constituição sólida, ativo, simétrico, de expressão profunda, decidida. Obediente e tolerante frente à disciplina.
Os olhos são fundos, pequenos, amendoados, o mais escuros possível, de olhar penetrantes. As orelhas são eretas, finas, próximas entre si. A cauda não é muito curta, de inserção não muito alta. A pelagem é curta, compacta, reluzente, um pouco dura ao tato.

Caracteristica do Cocker Americano

Obtido nos Estados Unidos através de cuidadosas seleções realizadas com o Cocker Spaniel Inglês, a variedade norte-americana diferencia-se principalmente por algumas características como estatura, coloração da pelagem, orelhas, etc.
A popularidade da raça é notável. Trata-se de um cão afetuoso e muito fiel. O Cocker Americano adapta-se muito bem a vida em família, motivo que o tornou ainda mais conhecido como cão de companhia que o Cocker Inglês. No campo, o Cocker Americano mostra-se excelente caçador, resistente, ágil, veloz e sempre incansável na busca.
É um cão de aspecto agradável, vivo e alegre, robusto e equilibrado em todas as partes.
Quando está em ação, deve demonstrar aptidões para o trabalho, sem desequilíbrio no comportamento, nem timidez.
Seus olhos são redondos e cheios, suas orelhas lobulares, tem inserção baixa, coberta com pêlos longos, e sedosos, lisos ou ondulados. Quando o cão está em atividade, o movimento da cauda é incessante.
A pelagem na cabeça é curta e no corpo aderente e levemente ondulado, nunca encacheado, de textura sedosa e comprimento médio.
A altura do Cocker Americano é, em média, de 38 cm. na altura da cernelha, para os machos, e de 35,5 para as fêmeas.

Cocker Americano
Cocker Americano
Obtido nos Estados Unidos através de cuidadosas seleções realizadas com o Cocker Spaniel Inglês, a variedade norte-americana diferencia-se principalmente por algumas características como estatura, coloração da pelagem, orelhas, etc.
A popularidade da raça é notável. Trata-se de um cão afetuoso e muito fiel. O Cocker Americano adapta-se muito bem a vida em família, motivo que o tornou ainda mais conhecido como cão de companhia que o Cocker Inglês. No campo, o Cocker Americano mostra-se excelente caçador, resistente, ágil, veloz e sempre incansável na busca.
É um cão de aspecto agradável, vivo e alegre, robusto e equilibrado em todas as partes.
Quando está em ação, deve demonstrar aptidões para o trabalho, sem desequilíbrio no comportamento, nem timidez.
Seus olhos são redondos e cheios, suas orelhas lobulares, tem inserção baixa, coberta com pêlos longos, e sedosos, lisos ou ondulados. Quando o cão está em atividade, o movimento da cauda é incessante.
A pelagem na cabeça é curta e no corpo aderente e levemente ondulado, nunca encacheado, de textura sedosa e comprimento médio.
A altura do Cocker Americano é, em média, de 38

Caracteristica do Bedlington Terri


Bedlington Terri

O CARNEIRINHO

Ele tem a aparência de um carneiro, mas a valentia e a força de um lobo. Dono de um aspecto muito exótico e de um temperamento meigo e obediente, o Bedlington Terrier acabou conquistando muita gente
Ele tem a aparência de um carneiro, mas a valentia e a força de um lobo. Dono de um aspecto muito exótico e de um temperamento meigo e obediente, o Bedlington Terrier acabou conquistando muita gente. Este é sem dúvida um dos cães mais exóticos que existem. Seu aspecto pitoresco, que muito lembra uma ovelha, tem despertado a atenção e o interesse das pessoas pelo mundo afora. Tanto é verdade que além da Inglaterra, o país de origem da raça, hoje ela é criada em muitos outros como Holanda, Escandinávia, Estados Unidos e Argentina. No Brasil o Bedlington é ainda um cão bastante raro e, portanto, existem aqui poucos exemplares. Gracioso e com a aparência de frágil, este cãozinho pode facilmente enganar os desavisados. Na realidade, por trás dessa carinha de ovelha mansa está escondido um temperamento valente e decidido que, no passado, contribuiu para tornar a raça uma exímia caçadora de invejável combatividade.

CAÇADOR DE RATOS

Até hoje o aparecimento do Bedlington é um mistério. Não se sabe quais raças teriam entrado na sua formação. A única informação concreta é que ele surgiu na região de Northumberland, Inglaterra, mais precisamente no condado mineiro de Bedlington, de onde deriva seu nome. Lá, ele era utilizado como cão de caça, especificamente para exterminar os ratos das minas. Graças aos dentes muito fortes, o olfato apurado, a rapidez de reflexos e a grande coragem da raça, ela desempenhava esta tarefa com a maior perfeição. Conta também a lenda, que os mineiros e lutadores da época apostavam grandes quantias nas lutas entre Bedlingtons de suas respectivas criações. Este cãozinho, uma vez entrando em uma briga, era o mais digno lutador, pois nela permanecia até a morte.

COMPANHEIRO DOS NOBRES

Com o passar do tempo, através de acasalamentos sucessivos, a raça ganhou mais altura e pescoço, tornando-se um pouco maior e pesada, passou também a ser apreciada como cão de companhia. Assim, aos poucos, deixou a companhia dos operários das minas para passar a freqüentar as casas de elite e viver entre os nobres europeus. O Bedlington acabara, portanto, tornando-se um companheiro de primeira classe. Meigo, muito obediente e dono de um aspecto curioso, o Bedlington já conquistou a admiração de muitos criadores. Além de tudo, a raça não oferece maiores problemas de criação. É muito forte e resistente. Apenas requer alguns cuidados com a manutenção de sua pelagem. A atividade e a curiosidade são também marcas registradas da raça. Ciúmes do dono é também o que não falta neste cãozinho. Se você pretende adquirir um Bedlington, se prepare. Normalmente ele não gosta de dividir as atenções de seu dono, ainda mais se for com outra raça.

Bendlington Terrier

Quando briga luta até a morte

Bedlington Terrier
O Bendlington Terrier é um cão de porte pequeno, muito ágil, musculoso e elegante. No passado era utilizado como cão de caça no combate aos ratos das minas de extração.
O jeito de "carneirinho" engana. Por trás, escondem-se a força e a valentia de um "lobo" que combina o aspecto exótico a um temperamento meigo e obediente de um cão de companhia.
A sua pelagem é uma mistura de pêlos macios e duros. Tende a cachear, principalmente na cabeça e na região das faces. A coloração encontrada é fígado, areia e azul, com ou sem marcação castanho.

Origem em História

Era anteriormente conhecido como Rothbury Terrier e com este nome se originou nas colinas de Hannhs, onde os fazendeiros amavam o esporte da caça com terriers.
Em 1820, Mr. Joseph Ainsley, morador de Bedlington (Inglaterra) adquiriu uma cadela de nome "Coates Phoebe". Em 1825 ela foi acasalada com um macho chamado "Anderson's Piper" e o resultado desta união foi o cão "Ainsley's Piper", considerado o primeiro exemplar a ser chamado por Bedlington Terrier, em função do nome da colônia.
Tanto Piper como sua mãe eram consideravelmente mais leves e mais baixos que os Bedlingtons de hoje. Mas é sabido que Piper com oito meses começou a caçar texugos, raposas, lontras e nunca mais parou. Aos 14 anos, já com falta de dentes e quase cego, ainda conseguiu capturar um texugo depois de vários outros terriers terem fracassado.
Bedlington Terrier
Muitas raças foram usadas na sua formação, mas sempre houve admiradores que se ativeram à raça original. Em 1877 foi formado o clube da raça na Inglaterra e estes criadores dedicados foram os responsáveis pelo melhoramento do tipo e também pela sua divulgação através de exposições.
Nos primeiros tempos em Bedlington os entusiastas da raça promoviam brigas entre esses terriers e apesar de não serem naturalmente briguentos quando se envolvem em uma luta combatem até a morte.
Com o tempo a elite o adotou e ele se tornou um companheiro de primeira classe. Não demorou para ele se tornar um pet, devido a sua adorável natureza e grande coração.

Bedlington Terrier
Bedlington Terrier é uma raça de terriers que leva o nome da cidade meneira de Bedlington, na Nortúmbria, noroeste da Inglaterra.
Bedlington Terrier

Nome original

Bedlington Terrier

País de origem

Grã-Bretanha

Padrão FCI

Grupo

3

Seção

1

F

Caracteristica do Lobo

Lobo
Retrato de uma espécie ameaçada

Características

O lobo etíope (Canis simensis), o canídeo mais ameaçado do mundo
O lobo etíope é o canídeo mais raro do Velho Mundo. Única espécie de lobo endêmica à África, está sob grande risco de extinção, sendo que os últimos 400 – 500 representantes vivem na sua maioria no Parque Nacional das Montanhas Bale (Etiópia), que contém o indispensável habitat afroalpino para esses animais.
As maiores ameaças ao lobo etíope nesse parque são a destruição de habitat, perda de diversidade genética, escassez de presas selvagens, e competição, hibridização e transmissão de doenças por cães domésticos.
O lobo etíope já era raro quando foi descoberto, e sua proteção já foi requerida em 1938. Junto com o lobo vermelho (Canis rufus), da América do Norte, está classificado como ameaçado no Livro Vermelho da IUCN. Grupos de especialistas em canídeos, no entanto, já consideram a espécie como criticamente ameaçada. A espécie é oficialmente protegida pelo governo da Etiópia, que desde meados da década de 1980 tem recusado autorizações para caça esportiva desse animal, e que desde 1993 aboliu qualquer tipo de caça esportiva.
O lobo etíope não está listado pela convenção CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional de Animais Ameaçados), dado que esse animal não é comercializado.
A área de ocorrência do lobo etíope é relativamente grande (maior que 100 km2), contudo muito fragmentada, o que inviabiliza ainda mais as possibilidades de cruzamento. Estima-se que apenas 250 animais atualmente sejam reprodutores.
O lobo etíope é um dos quatro representante do gênero Canis na África, juntamente com três chacais (C. adustus, C. mesomelas, C. aureus), mas é facilmente diferenciado pelo tamanho maior, o característico pelame vermelho com marcas brancas e as pernas relativamente mais longas.
Baseados em estudos filogenéticos por semelhança de DNA mitocondrial, verificou-se que o lobo etíope é mais aparentado com o lobo cinzento ou o coiote do que com qualquer outro dos canídeos africanos, sugerindo que essa espécie seja um remanescente de um ancestral semelhante ao lobo que invadiu o norte da África a partir da Eurásia.
Os machos são consideravelmente maiores que as fêmeas: usualmente 20% mais pesados (16,2 kg para os machos e 12,8 para as fêmeas, em média) e 7% maiores.

Estilo de vida

Contradizendo a associação habitual entre comportamento social e caça cooperativa, o lobo etíope é basicamente um caçador solitário, mas que vive em grupos. Suas presas típicas são pequenos roedores e lagomorfos de hábitos diurnos. Eventualmente, pequenos grupos caçam antílopes e lebres. O território de um grupo oscila entre 6 – 13 km2.

Lobo
O lobo ibérico é uma das várias subespécies de lobos que existem. Tem este nome porque habita nas zonas altas da Península Ibérica (Portugal e Espanha).
O lobo é um animal da família do cão. É o maior dos canídeos. Mede cerca de 70 centímetros e pesa entre 25 a 40 kg. As lobas são um pouco mais gordinhas.
É um animal musculado, com uma grande cabeça, os membros são compridos e as patas muito volumosas. Geralmente, os seus olhos são cor de mel ou "amarelos", como alguns dizem.
As orelhas são triangulares, pequenas mas muito rijas. A cauda do lobo é muito peluda e fofinha.
O seu pêlo tem muitas cores, que estão todas misturadas: branco, negro, cinzento, grisalho, ocre e castanho.
Sabias que o pêlo do lobo se altera conforme a altura do ano?
No Inverno, é mais peludo (para combater melhor o frio). No Verão, o lobo ibérico tem menos pêlo e este é mais curtinho (assim suportam melhor o calor!).
Têm todos os sentidos muito apurados, são muito inteligentes e são pais muito cuidadosos, pois tratam muito bem dos seus filhotes.
Vivem em grupos que se chamam alcateias. Os lobinhos são muito brincalhões, mas é tudo para aprender a "ser lobo". E logo nessa altura se nota quem vai ser o próximo chefe do grupo!

Caracteristica do Mastim Napolitano

Um cão imponente, robusto e protetor


O Mastim Napolitano é um cão de guarda de porte grande e aparência imponente. Tem um aspecto maciço, forte e robusto, chega a impressionar. A cabeça é grande, cheia de pregas e rugas. O peito é largo e bem desenvolvido.
Este cão tem um temperamento balanceado, exigindo do proprietário a imposição de posturas e limites, e preferencialmente adestramento profissional.Demonstra uma devoção extrema ao seu proprietário, se tornando uma excelente companhia.
É muito forte, porém não é agressivo. O impacto da mordida é de 2.500 kg a 3.000 kg e chega a separar o osso. Além disso, é leal e protetor, atacando apenas sob comando. Pesa entre 50kg a 70kg no padrão e existem ótimos exemplares com aproximadamente 100kg.A sua altura varia entre 65 e 75 cm.
A pelagem é densa, de textura áspera nas cores preto, azul, cinza, marrom e tigrado. Quando nasce, um Mastim Napolitano pesa, em média, meio quilo. E, após dois meses, esse peso já ultrapassa os 12 kg. Quando atinge seu peso ideal, por volta dos 3 anos, este cão chega a comer quase 4 kg de ração todos os dias.
 

Origem e História

Acredita-se que o Mastim Napolitano descenda diretamente do Molosso Romano, um cão utilizado pelas tropas romanas em sua conquista do mundo.
Existem duas correntes de cinófilos que tentam esclarecer a origem do Mastim Napolitano. Uma dessas correntes acredita que os primeiros Mastins ou Mastiffs asiáticos tenham sido trazidos à Grécia por Alexandre, o Grande, sendo então utilizados pelos romanos exaustivamente em combates e guarda.
Outra teoria diz que os ancestrais do Mastim Napolitano chegaram à Inglaterra trazidos pelos fenícios e de lá se espalharam pela Europa.
Mantido quase isolado na região da Campânia, Itália, o padrão do Mastim Napolitano se manteve quase inalterado. Em 1949, o Ente Nazionale Cinofilo Italiano reconheceu oficialmente a raça.

Mastim Napolitano

História da Raça

Mastim Napolitano
Mastim Napolitano
Este é um pequeno resumo, da origem do Mastim e história da raça. Na Itália é conhecido como Mastino Napoletano, aqui traduzindo para o nosso idioma o trataremos de Mastim Napolitano, como nos Estados Unidos o tratam dea Neopolitan Mastiff, na França de Mastim a Nâmples, na Espanha de Mastín Napolitano.
Todos os grandes entendidos em matéria de Mastim, como queiram, sabem sobepojamente das divergências teorias a respeito de sua origem . Muito já foi escrito a fim de se provar qual dos animais é de procedência mais antiga, o Mastiff ou o Mastim. Constata-se que em 1.946, durante exposição canina na esplendorosa cidade de Nápoles, juízes e espectadores quedaram abismados com a aparição de oito imponentíssimos Mastins Napolitanos.
Com o aparecimento daquelas singulares figuras constituía grande novidade, houve um grande reboliço entre elas . Apesar de o fato constituir novidade no momento, os cinófilos ficaram sabendo que a existência destes belos exemplares não era tanta novidade assim, uma vez que representantes daquela raça de há muito abundavam pelas pragas napolitanas. Estes cães seriam chamados então de Mastins, também conhecidos como Molossos Italianos, constando como sendo de existência assaz remota. Para alguns entendidos, eles poderiam ser até descendentes diretos dos Molossos tão apreciados pelos gregos e pelos romanos.
Poderiam também ser descendentes dos Molosssos Romanos cruzados com os combativos cães bretões, que os romanos teriam apanhado em suas andanças . Além destas probabilidades, há de se considerar que estes possam ter sido transportados pelos Fenícios até as costas da Itália, isto em tempos remotíssimos. Dentro desta hipótese, prevalecem as teorias que dizem que os Mastins sejam mais velhos que os Mastiffs.
Assim, o Mastim teria primeiramente se espalhado pela região onde fica a Itália para depois ser exportado para a Ilha Britânica. Em todo o caso, no que concerne á origem propriamente dita, qualquer que seja a hipótese aventada, temos que procurar a origem do Mastim do Tibet. Por outro lado, existem certos especialistas que defendem a hipótese de este animal ser proveniente da Europa mesmo e que esta raça antiga que é mencionada seja uma outra. Para reforçar a hipótese da origem do Mastim da Itália, existe uma descrição feita por um indivíduo de nome Columella, onde ele atesta a existência de um animal dotado das características do Mastim de uma roupagem completamente escura.
Além deste animal de coloração preta, existia também um outro de coloração branca. A respeito da cor deste animal de pelagem escura, diz o escritor que durante o dia o elemento inspirava medo ao eventual ladrão e a noite o cão podia agir despercebidamente sem que nenhum atacante pude-se pressentir sua presença, confundindo-o com a escuridão. A história do aparecimento do Mastim nos leva de volta a muitos séculos antes da vinda de Cristo.
Mastim Napolitano
Os egípcios nutriam grande admiração por este tipo de animal. Alexandre o Grande e mais tarde Xeres foram proprietários de Mastins. Mais uma vez citando os conhecidos Fenícios, estes em suas maratonas marítimas transportaram muitos destes animais também para a Pérsia, Assíria, Índia e Himalaia. Mais tarde, os romanos simpatizaram com este elementos e passaram a utiliza-los nas arenas para participarem de sangrentos combates com leões ou mesmo para trucidar cristãos. Aproximadamente entre o período de 200 A.C. até 400 anos mais tarde, este animal passou a ser denominado de Molasser. Este animal, além de servir na função acima citada, também era utilizado em lutas contra outros Mastins e foram por longos anos utilizados nas guerras.Muitos foram os imperadores que tiveram um deste elementos junto a eles durante as suas campanhas guerreiras. Este cão era devidamente treinado e ensinado a dar combate a guerreiros, de tal forma que, quando ele atacava uma divisão inimiga, espalhava o terror e a destruição.
Além de possuir todo aquele corpo avantajado e pesado, costumavam colocar-lhes coleiras com pontas de ferro para ferir os inimigos. Inúmeras condecorações foram concedidas a família Mastim ao longo dos séculos. Entre várias batalhas em que este animal foi empregado, temos a citar por exemplo a invasão da Helvetia pela legiões romanas. Uma delas teria ocorrido por volta de um século A.C. A segunda guerra em que também participou este animal foi alguns séculos D.C. É evidente que neste ínterim ele participou de muitas outras batalhas.
Não é fácil chegar-se a uma conclusão a respeito dos verdadeiros caminhos trilhados pelo Mastim Napolitano até assumir as formas e a estabilidade de que ele desfruta em nossos dias.

Caracteristica do Schnauzer

De origem alemã, o Schnauzer era usado para acompanhar as carruagens em viagens através da Europa, e sua presença era indispensável. Durante o dia, corria ao lado dos cavalos, e às vezes corria na frente, para inspecionar o caminho, latindo ferforosamente diante de qualquer perigo.
A primeira aparição da raça foi em 1879, na Alemanha, com o nome de pinscher de pêlo duro. Suas múltiplas qualidades fazem dele um cão particularmente apto para guarda, defesa pessoal e companhia.
O Schnauzer é um cão de estatura média, constituição quadrada, e os machos parecem um pouco mais curtos que as fêmeas. Seu caráter bonachão demonstra-se na vontade de brincar e na disposição amável que tem para com as crianças. Diante do dono é muito afetuoso, mas é desconfiado com estranhos, não faz amizade com
facilidade, e na ausência do dono é incorruptível. Seus órgãos sensoriais são altamente desenvolvidos. É prudente, tem grande disposição ao adestramento, é incrivelmente fiel e atencioso. Tem grande resistência a doenças e interpéries.
Seus olhos são escuros, ovalados. A cauda alta, levada segundo o temperamento do Schnauzer. Sua pelagem é dura, o pêlo é forte e espesso. Visto a contra pêlo está semrpe levantado, isto é, não aderente, nem muito curto, mas sustentado pelo sub-pêlo.
A principal característica da pelagem do Schnauzer é o pêlo em forma de barba rígida e sobrancelhas espinhosas que sombreiam ligeiramente os olhos. Na fronte e nas orelhas, o pêlo é mais curto que em qualquer outra parte do corpo, e é duro em toda a cabeça.
Schnauzer
Schnauzer

Origem

O Schnauzer ("schnauze" que em alemão significa focinho ) é originário da Alemanha, de Swabia,considerada a mais importante área de criação , da Baviera e de Baden-Baden , espalhando-se pela Europa , começando pela Suiça e pela França sendo , atualmente , encontrado em todo o mundo , inclusive no Brasil onde , devido a suas extraordinárias qualidades , sua criação vem tomando um grande impulso e desenvolvimento.
Inicialmente , era um cão usado na lida com o gado , no combate a ratos e roedores em geral , sua vasta barba e sobrancelhas serviam de proteção para o focinho e para os olhos , a possíveis contra ataques de roedores e similares.

Características

Schnauzer
Sua aparência é elegante a até aristocrática sendo, por isso, uma raça muito interessante, atraente e que chama a atenção de todos.
Possui muitas qualidades e uma personalidade marcante .
É muito inteligente (7° no ranking de QI). Alegre brincalhão, simpático, afetuoso, obediente, ativo, rústico, um bom cão de guarda e muito fácil de ser treinado.
Gosta muito de crianças. Se adapta muito bem aos costumes dos donos e a contatos com outras raças e pessoas.
O Schnauzer não têm cheiro, não solta pêlos ,gosta de estar sempre acompanhado ,mas convive bem sozinho , tanto em áreas grandes como em ambientes pequenos.
Uma das características mais marcantes é a resistência a doenças e problemas de pele e pelagem em geral.

Defeitos

O Schnauzer tem uma inclinação a comer demais , a ser um verdadeiro comilão , o que deve ser evitado.
Precisa de atenção e carinho nos primeiros meses de vida , para não se tornar um cão tímido .

Higiene

Schnauzer
Em virtude do tipo de pelagem e da tosa característica da raça , o Schnauzer Miniatura não demanda de muitos banhos . Ele só deve tomar banho quando estiver sujo e, no máximo ,uma vez por semana .
Os banhos devem ser dados com sabonete ou shampoo neutro e água norma .
Lembre-se de tomar cuidado para não deixar entrar água nos ouvidos do animal .
Para deixá-lo com o pêlo ainda mais brilhante , pode-se passar ,com um pano úmido , uma solução de 2 colheres de sopa de vinagre , para cada litro de água .
A tosa pode ser refeita uma vez a cada dois meses , porém ,a pelagem deve ser escovada pelo menos duas vezes na semana pois, suas sobrancelhas , peito e patas têm uma vasta pelagem que costuma embolar .

Pelagem

O Schnauzer é um cão de pelagem cerrada . Seus pelos devem ser duros ou pelo de arame , espessos , fortes , ásperos , levantados e nunca lisos , muito curtos ou colados ao corpo do animal.
Existem dois tipos de pêlos:

a) Alemão

Menos abundante e mais duro ( pêlo de arame ou aramado). Necessita de menos tosa , pois demora mais para crescer. É uma pelagem característicamente mais rústica .

b) Americana

Mais abundante e mais fino e macio , porém , sem perder a caracterísica da raça . Comparado ao primeiro, necessita de mais cuidados, porém, é mais frequentemente encontrado , pois sua aparência é mais bela e a pelagem é mais vasta que a pelagem anterior .
Deve sempre apresentar pelagem dupla . Sub-pelo lanoso, coberto por pelo duro , curto e grosso .
Defeitos: pelo sedoso , muito macio e frisado , ondulado , longo e liso .

Cores

As cores reconhecidas são

Sal Pimenta

O mais tradicional e mais encontrado, dentro desta côr encontramos diferenças de tonalidades partindo-se do bem claro ( cinza prateado) ao mais escuro ( cinza chumbo ) com as demarcações brancas nas patas, barriga, peito, barbas e sobrancelhas;

Preto e Prata

Preto com demarcações em branco, menos encontrado e com custo de aquisição maior.
Preto e por último Branco( recentemente comercializado no Brasil) .

Tamanho

O Schnauzer Miniatura tem seu comprimento mais ou menos igual à altura medida na cernelha ( proporcionalmente quadrado ).
Esta altura varia de 30 cm a 35 cm para machos e fêmeas.

Corte da cauda e orelhas

O corte da cauda é um pequena cirurgia realizada até o terceiro dia de vida do filhote .
O corte das orelhas é opcional . Seu objetivo é fazer com que as orelhas fiquem menores e em pé, o que dá ao animal um aspecto mais elegante .
Esta operação , embora relativamente fácil , deve ser realizada quando o filhote estiver entre três a quatro meses de idade , no máximo . E requer certa experiência profissional , além de cuidados especiais , no pós operatório do animal.

Cio e Acasalamento

A fêmea entra no cio por volta dos 6 meses de idade ( permanece por aproximadamente 20 dias ) e só volta a ficar no cio novamente depois de 6 meses .
A época ideal para o acasalamento das fêmeas é a partir do terceiro cio , e para os machos ,a partir de um ano de idade .

Caracteristica do Yorkshire Terrier

Yorkshire Terrier
Yorkshire Terrier
Cão de companhia, de pequeno porte, com origem nas Ilhas Britânicas.
Fruto de cruzamentos de várias raças, este magnifico cão de companhia representou, durante alguns anos, um papel social na corte britânica. Ter um animal desta raça implicava estatuto social elevado para as damas.
Esta tendência espalhou-se para além dos nobres e, mais tarde, por todo o mundo.
Ainda hoje esta raça aparece, em muitas ocasiões, bastante adornado, hábito que não se perdeu desde essa altura.
Com um temperamento muito próprio, tende a ser muito territorialista, não gostando de ter o seu espaço invadido por outros cães. E, se isso acontecer, ladra de forma copiosa.
Resmungão e pouco dado a estar ao colo dos donos, é, apesar de tudo, afectuoso para com eles.
Tolera bem as crianças, desde que estas não invadam o seu território nem se aproximem da sua comida, ou da sua cama.
Tamanho médio quando adulto: 25 cm
Peso médio quando adulto: 3kg
Cor: cinzento azulado, com pelagem fulvo no focinho, axilas e peito e patas.
Fonte: bicharada.net
Yorkshire Terrier
Yorkshire Terrier

História

Também conhecido por Yorkie, esta é uma raça relativamente recente, cuja origem nos transporta para Leeds, Yorkshire e Manchester, no Norte da Inglaterra. Na sua configuração está patente o contributo genético de várias raças, apesar de não existir uma versão única acerca da sua descendência. O Black and Tan English Terrier, os Scottish Terriers e o Waterside Terrier (este último por alguns considerado a influência mais evidente) são raças sob as quais se especula. O Maltês, o Dandie Dinmont e o Skye são igualmente hipóteses prováveis que muitos especialistas defendem.

O Yorkshire Terrier foi muito útil durante a Revolução Industrial, já que lhe cabia a tarefa de caçar os indesejáveis ratos das minas de carvão. Crê-se, aliás, que esta espécie foi seleccionada pelos mineiros de West Riding, no Yorkshire.
Por esta altura, estes cães tinham um porte bem mais robusto. Na verdade, a aparência que conhecemos hoje começou a ser conquistada apenas no séc. XIX, orientando-se para a sua miniaturização. Este século foi aliás bastante promissor para esta estirpe, que começa a testemunhar um incremento considerável na sua popularidade.
Em 1861, o Yorkie participa pela primeira vez numa exposição canina em Inglaterra, ainda classificado como "Broken-Haired Scottish Terrier". Só em 1870 é que teve o privilégio de ver reconhecido o seu actual nome numa revista da especialidade.
Em 1865, nasce aquele que vai ser considerado o exemplar fundador da raça, chamado "Huddersfield Ben". Este cão foi detentor de vários prémios obtidos nos então apreciados concursos de ratos. No ano seguinte, em 1866, esta estirpe é reconhecida pelo Kennel Club britânico.
Em 1872, nasce o primeiro Yorkie nos EUA e, seis anos depois, esta raça é vista pela primeira vez, numa exposição do género. Foi reconhecido pelo Kennel Club americano em 1885 e, em 1898, pelo então criado The Kennel Club da Inglaterra.
Neste final de século, os Yorkies tiveram ainda o privilégio de deixar o cenário industrial com que outrora foram identificados e passaram a ser adoptados pelas damas da aristocracia e alta burguesia britânicas, que se despediam da Era Vitoriana.
O primeiro standard da raça é publicado em 1989. Este distinguia duas variantes dentro da mesma raça: a primeira, com um peso até os 2,3Kg (vocacionada para cão de companhia); e a segunda, com um peso passível de oscilar entre os 2,3 e os 6Kg (para enfrentar os ratos).
Por volta de 1930, a aparência que hoje conhecemos tinha-se tornado estável, apesar de poderem ser observados exemplares com vários tamanhos. Actualmente, considera-se que o Yorkshire Terrier não deve exceder os 3,15 Kg, o que o equipara ao Chihuahua, um dos cães mais pequenos do mundo.
Presentemente, esta raça não precisa de ser apresentada ao mundo, já que a sua criação floresce com particular sucesso, existindo clubes que protegem e difundem a espécie em quase todos os continentes.

Temperamento

Estes pequenos caçadores são extremamente activos, dóceis e cheios de personalidade. Possuem os traços típicos de um caçador, já que são corajosos (são óptimos para alertar a chegada de pessoas estranhas) e um pouco obstinados.
Na sua relação com a família, necessitam de receber muita atenção e dão-se melhor com os mais velhos do que com as crianças muito pequenas. Convém pois que na presença destas sejam supervisionados, uma vez que nem sempre apreciam os "abusos" dos mais novos.
São animais fáceis de treinar mas, por vezes, a sua teimosia manifesta-se boicotando qualquer tentativa pedagógica. Treinar um Yorkshire Terrier é uma tarefa que pode parecer difícil. Na verdade, é preciso apenas que tal treino seja coerente e firme. Se forem educados desde pequenos, e habituados a estar na presença de outras pessoas e animais de estimação, certamente se contornarão alguns traços menos positivos da raça.

Descrição

Da classe Toy, este simpático companheiro mede cerca de 22 cm e o seu peso não deve exceder os 3,1 Kg. A sua pelagem é comprida, sedosa e lustrosa. As cores permitidas são o azul aço escuro (que tinge a parte de trás da cabeça até à raiz da cauda) e o fogo rico (nos pés, peito e face).
A sua cabeça é pequena e achatada no corpo e o focinho é de comprimento médio. Os olhos são escuros e brilhantes, de expressão muito viva e astuta, e as orelhas são pequenas e triangulares (podem estar erectas ou ligeiramente dobradas). O seu corpo é compacto: o dorso é curto e nivelado; o lombo sólido e as costelas são ligeiramente arqueadas. Os membros são curtos e rectos, os pés redondos e as unhas pretas. A cauda é amputada na metade do seu comprimento natural e mantida ao nível do dorso.

Observações

Esta raça tem uma esperança média de vida que varia entre os 9 e 15 anos de idade. É propensa a algumas doenças e malformações de que são exemplo as hérnias, o desenvolvimento de dupla dentição, de tártaro, epilepsia e variados problemas de olhos (tais como infecções, dificuldades na produção de lágrimas e atrofia progressiva da retina).
A manutenção da sua pelagem pode ser realizada por profissionais ou pelo seu dono. Neste último caso, convém alertar para o facto de esta ser uma tarefa exigente e diária. Na verdade, a muda de pêlo é pouco visível nestes cães, mas a sua pelagem necessita de ser aparada devido ao rápido ritmo de crescimento. É ainda necessário aparar o pêlo à volta dos olhos e nas orelhas, para evitar infecções e irritação. Os dentes também deveriam ser lavador regularmente.
O Yorkie deve praticar exercício físico diariamente (20/40 minutos por dia) e é um animal cujo apetite é proporcional ao seu tamanho, por isso os gastos com a alimentação não são avultados.
Prefere os climas moderados a quentes e não está adaptado para viver fora de casa.

Caracteristica do Cocker Spaniel Inglês

Os Spaniels atuais provêm diretamente das ilhas britânicas, mas descendem dos épagneuls que, levados a elas em tempos longínquos, sofreram importantes modificações através de seleções cuidadosas e complexas.
Entre os spaniels mais conhecidos, está o Cocker, cujo tipo moderno se originou em Gales e Denvonshire, diferencioando-se claramente do primitivo, que era um pouco parecido com o springer atual.
É um exímio caçador, usado originalmente para caça de aves, e é, devido ao seu pequeno porte, capaz de mover-se com desembaraço em terrenos de vegetação mais densa, intransitável para os cães de aponte. Dotado de excelente olfato, descobre a presa e a levanta, mantendo-se
sempre a curta distância do
dono. É alegre, robusto e esportivo. O Cocker Spaniel é bem equilibrado, compacto.
O nariz é largo, os olhos são grandes, escuros e expressam inteligência e doçura. As orelhas, de forma lobular tem inserção baixa, na altura dos olhos, e é coberta com pêlos lisos e sedosos. Sua cauda prolonga a linha dorsal, e tem porte brincalhão. A pelagem do Cocker é lisa, de textura sedosa, nunca dura nem ondulada, com franjas de comprimento suficiente; nunca deve ser muito abundante, nem crespo.
As cores admitidas são muitas. Nos unicolores o branco é aceito somente no peito.
A altura de um Cocker é, em média de 40 cm. para os machos e 38,5 cm. para as fêmeas. O peso fica entre os 12 e 14,5 kg.


Cocker spaniel Inglês

História

O Cocker Spaniel pertence a uma família ancestral, utilizada na falcoaria, desporto muito apreciado pela dinâmica que estabelecia entre o caçador, o cão (que "levantava" a ave) e o falcão (que a caçava). Pensa-se que os Spaniel foram levados de Espanha para Inglaterra pelos romanos, já que a palavra Spaniel é de origem espanhola e significa, precisamente, "espanhóis".
Durante o séc. XVI, esta família era constituída por cães de água e de terra. Os exemplares mais pequenos ficariam mais tarde conhecido por Cockers, nome que deriva provavelmente do termo "woodcock", sinónimo de galinhola. O Cocker Spaniel adquiriu particular notoriedade precisamente pela rapidez com que descobria e obrigava estas galinholas a levantar voo, o que facilitava a sua caça. Dotado com um óptimo olfacto e mordedura delicada, este cão revelou-se óptimo também no seu cobro.
Ao longo dos séculos, os Spaniels foram crescendo em número e variedade e a sua distinção orientou-se sobretudo pelo tamanho e pela sua habilidade para a caça. Os problemas adjacentes a esta falta de classificação levaram a que, em 1885, fosse criado o Spaniel Club, que começou a empenhar-se na criação de standards para as diferentes variantes. O Clumber, o Sussex, o Welsh Springer, o English Springer, o Field, o Water Spaniel Irlandês e o Cocker começaram a ser registados por volta do séc. XIX como raças distintas.
Em 1892, o Cocker Spaniel é reconhecido pelo Kennel Club da Inglaterra, altura em que começa a ser visto e desenvolvido nos EUA. Neste país, contou com um desenvolvimento diferente, já que alguns criadores começaram a cruzá-lo com outras espécies, para obter uma raça esteticamente mais agradável para o ringue de exposições. Desta forma surgiu o Cocker Spaniel Americano.
Face a esta situação, é formado, em 1935, o English Cocker Spaniel Club of America, com o intuito de preservar a pureza original da linhagem inglesa. Constata-se hoje que esta nunca correu qualquer risco de extinção. As duas raças foram reconhecidas pelo Kennel Club americano em 1946 e, presentemente, coexistem no continente americano.
O prestígio desta estirpe afirmou-se definitivamente quando o prémio "Melhor em Exposição", da Cruft de Londres, foi recebido por seis vezes consecutivas pelos exemplares dos famosos Canis "Of Ware" do criador Mr. H.S.Loyd. Actualmente, esta raça é utilizada principalmente como cão de companhia, exposição e caça.

Temperamento

Dócil por natureza e muito afectuoso, assim é este cão. É um verdadeiro amigo do seu dono, leal, gentil e obediente. É igualmente inteligente, daí que obtenha particular sucesso nos treinos de obediência.
Com as crianças, revela-se uma companhia alegre, pronto para a brincadeira. Não aprecia ser deixado sozinho, já que necessita de bastante atenção. Este cão precisa de estar bem inserido na família, caso contrário será infeliz e poderá mesmo desenvolver comportamentos que não são típicos da raça.
Não são bons cães de guarda, já que não apresentam grande tendência para ladrar e não costumam ser agressivos.

Descrição

O Cocker Spaniel possui um porte médio, cuja altura varia nos machos entre os 39 e os 42,5 cm e nas fêmeas entre os 38 e os 41 cm. O seu peso oscila entre os 12,7 e os 14,5 Kg.
A sua pelagem é de comprimento médio, lisa e sedosa. São permitidas várias cores uniformes
Possui um crânio abobadado e um focinho largo, quadrado e profundo. O lábio superior recobre o maxilar inferior. As narinas são bem desenvolvidas e os olhos são doces, sendo a sua cor variável consoante a da pelagem. Uma das suas principais características são as orelhas compridas pendentes, com pêlo ondulado, e enraizadas ao nível dos olhos. O pescoço é musculoso e termina num peito largo e profundo. As espáduas apresentam-se descaídas e os membros são fortes e vigorosos, de boa ossatura, com pés bem almofadados. A cauda tem raiz baixa e pode ou não ser amputada.

Observações

O Cocker tem uma esperança média de vida que pode atingir os 15 anos de idade ou mais. As doenças mais comuns a esta estirpe são a atrofia progressiva da retina, displasia da anca, cataratas e infecções auditivas. Em relação a estas últimas, há que sublinhar que, devido ao seu comprimento, as orelhas estão bastantes vezes em contacto com o chão sujando-se mais que o normal. Recomenda-se a utilização diária de uma escova para manter as orelhas limpas. O pavilhão auricular deve também ser mantido limpo para evitar o aparecimento de otites.
É aconselhável escovar a pelagem diariamente, e aparar o excesso de pêlo á volta dos pés e no interior das orelhas.
Estes cães devem praticar exercício físico diariamente (no mínimo uma hora), não só porque são muito activos, mas também porque possuem um notável apetite.

Caracteristica do Maltês

Maltês
O seu pelo longuíssimo é uma das características que o torna muito atrativo. É inteligente e afetuoso com o dono, alegre, expressivo, qualidades que fazem dele um maravilhoso cão de companhia.
A sua conformação geral é a de um cão pequeno em relação à sua forma. É um cão elegantíssimo, com cabeça, calda, membros cobertos de pêlo sedoso, branco, muito brilhante e longo.
Mostra-se inteligente, de caráter vivaz e bastante apegado ao dono. figura entre os cães de companhia preferidos, pela brancura e vistosidade da rica pelagem.
Os seus olhos expessam vivacidade e inteligência, são grandes e redondos; as orelhas tendem a ser triangulares de inserção larga e alta. São totalmente cobertas de pêlos longos, espessos, não ondulados, que chegam, pelo menos à ponta dos ombros.
O Maltês tem pelagem densa, clara, brilhante, pesada, muito longa e de textura sedosa.O comprimento médio do pêlo é de 22 cm.
Os exemplares machos da raça medem entre 21 e 25 cm., e as fêmeas entre 20 e 23 cm. O peso fica entre os 3 e 4 kg.

Maltês
Maltês

APARÊNCIA GERAL

Cão pequeno, tronco alongado, com uma pelagem branca e bem longa, muito elegante, de cabeça erguida, com confiança e imponência.

PROPORÇÕES IMPORTANTES

O comprimento do tronco ultrapassa, em torno de 38% a altura na cernelha. O comprimento da cabeça é igual a 65% da altura no cernelha.

TEMPERAMENTO E CARÁTER

Esperto, afetuoso, muito dócil e inteligente.

Stop

Muito marcado, fazendo um ângulo de 90 graus.
Maltês

A charmosa Anne

Dentes: as arcadas dentárias articulam-se perfeitamente e os incisivos fazem a oclusão em tesoura. Os dentes são brancos, bem desenvolvidos e numericamente completas.
Olhos de tamanho maior do que seria normal, abertos. de contorno tendendo ao redondo, pálpebras bem ajustadas, de inserção frontal aflorante, um tonta ressaltados, jamais profunda. De cor ocre carregado e a orla das pálpebras preta. Vistos de frente, o esclerótica deve permanecer oculta.
Maltês

Orelha

De formato tendendo ao triângulo em torno de 33% do comprimento. Inserção alta, acima das arcadas zigomáticas, portadas pendentes, caídas rente às faces. Pouca mobilidade.

Linha Superior

Reta, até a inserção da cauda.

Cernelha

Ligeiramente acima da linha superior.

Cauda

Inserção no alinhamento da garupa, é grossa na raiz, terminando em ponta. Comprimento em torna ate 60% da altura no cernelha, formando uma grande curva, cuja ponta recai sabre a linha central da anca, tocando a garupa. A garupa fazendo uma curva lateral para um dos lados do tronco, é tolerada.

Nossa valente Ariane

Pelagem

Simples, sem subpêlo, densa, de textura sedosa, brilhante, caindo pesadamente e bem longa em todo o corpo, permanecendo lisa ao longa da linha superior, sem indício de ondulação ou encaracolamento. No tronco, o comprimento do pêlo ultrapassa o da altura na cernelha e cai, pesadamente, no solo como um manto bem assentado sabre o tronco, o qual deve modelar, sem dividir-se nem formar tufos ou mechas. Os tufas ou mechas são admitidas nos membros anteriores, desde o cotovelo e, nos posteriores, desde o joelho abaixo até as patas. Na cabeça, a pelagem é bem longa, tanto na cana nasal, onde se confunde com a barba, quanto no topo do crânio, de onde cai, até mesclar-se com a das orelhas. Na cauda, os pêlos caem de um só lado do tronco, quer dizer, sobre um dos flancos e sobre a coxa, o comprimento alcança os jarretes.

Cor

Branco puro, admitindo-se o marfim pálido. Traços de laranja pálido, sob a condição que pareçam pêlos sedosos, são admitidos, mas indesejáveis, constituindo, portanto, uma imperfeição, dando a impressão de pêlos sujos. Não são admitidas as manchas definidas, ainda que pequeníssimas

Talhe

Altura para as machos 21 a 25cm no cernelha.
Para as fêmeas de 20 a 23cm. Pesa - de 3 a 4 quilos.
Beleza à parte, o temperamento do Maltês se destaca por vários atrativos: Interação com o dono, estabilidade emocional, comportamento higiênico e sociabilidade com a família, com visitas e com outros cães dentro de casa, além de moldar o comportamento aos desejos do dono. Motivos pelos quais esta raça atingiu uma popularidade nunca antes vista no Brasil.
O Maltês é uma das mais antigas raças conhecidas pois já se conhecia sua presença desde o XIV século, no Egito.
Você leva uma vida calma e quer um pequeno cão peludo que seja a sua cara? Compre um Maltês. Agora, se você é uma pessoa superativa e quer um pequeno cão peludo que seja a sua cara, compre um Maltês! A verdade é que entre as raças de porte diminuto e pelagem vasta ele é o campeão absoluto em se amoldar ao estilo do dono.
Caso more em um lugar sossegado, com pessoas que levem uma vida pacata, será o retrato fiel dessa tranqüilidade. Por outro lado, se o lema for agitação e atividade, numa casa onde crianças pequenas transpirem o ritmo inesgotável da infância ou mesmo adultos que vivam na correria exaustiva do mundo moderno, eis um cão a todo vapor, disposto para brincar e correr o dia todo. O Maltês incorpora o pique dos seus donos.
O Maltês fica do jeito que você quiser, assimila por completo o mundo em torno dele, essa flexibilidade da raça é a grande responsável pela satisfação dos novos proprietários. Nunca há reclamação daqueles que optam por comprar um Maltês.

Caracteristica do Pointer Inglês

Pointer

 
A palavra pointer significa em inglês "indicador" ou "apontar qualquer coisa com o dedo". Esta é a principal característica deste cão, que é capaz, de um lado, descobrir a caça, e, do outro, de mostrar onde ela se encontra. É conhecido, também, como Pointer Inglês, porque foram os britânicos que, no final do século XIX, conseguiram transformar o seu Pointer num cão de qualidades espetaculares, de resistência incomparável, mostra firme e faro exemplar. Quando se fala em Pointer, imediatamente é condicionada sua imagem ao notável cão desenvolvido nas Ilhas Britânicas. O Pointer é de fato um cão de adaptação fácil, manejo tranqüilo e atento a tudo o que lhe é enviado. Trata-se de uma raça de cães galope, rústicos, enérgicos, desenvolvida para apresentar velocidade, força e resistência. Este cão demonstra grande desejo de agradar ao seu dono e, é, além do mais, aluno atento e dócil.

O Padrão Brasileiro

Aparência Geral

O Pointer no Brasil foi criado, principalmente, para os esportes de campo. Ele se parece com um cão de trabalho, sua cabeça é nobre e seu porte, orgulhoso. Possui uma expressão inteligente e alerta, e seu corpo musculoso indica vivacidade e força.
Temperamento - O temperamento e o bom senso do Pointer faz dele um excelente companheiro tanto no campo como no lar.

Cabeça

Possui um crânio de largura média, aproximadamente tão largo quanto o comprimento do focinho. Leve sulco entre os olhos, faces claramente cinzeladas. O focinho deve ser profundo sem lábios pendentes. Maxilares - terminando quadrados e nivelados; a mordedura pode ser tesoura e torquês. Nariz - bem desenvolvido e aberto. Orelhas - inseridas a nível dos olhos, quando pendentes devem atingir naturalmente o ponto abaixo do maxilar inferior, bem aderentes à cabeça com pequena ou nenhuma dobra. Devem ser algo pontudas na sua extremidade, nunca redondas, macias e finas no couro. Olhos - de tamanho amplo, arredondados e intensos, a coloração deve ser escura em contraste com a cor das manchas, e quanto mais escuro melhor.

Pescoço, Ombros e Frente

O pescoço do Pointer é longo, seco, musculoso e levemente arqueado, subindo harmoniosamente dos ombros. Já estes, são longos, finos e inclinados, e a ponta das omoplatas ficam bem juntas. Sua frente é composta por cotovelos bem descidos, diretamente embaixo da cernelha, e paralelos, de forma que trabalhem bem livres do corpo. Anteriores retos e com ossos ovais. A articulação carpina nunca deve projetar-se para frente. Os metacarpos são de comprimento moderado, perceptivelmente mais fino em ossatura do que a perna, e levemente inclinados. Peito profundo e relativamente largo, não deve interfirir na livre ação dos anteriores. O antepeito tem que ser pronunciado sem ser muito proeminente. Costelas bem arqueadas, descendo ao nível dos cotovelos.

Dorso, Garupa e Cauda

O dorso do Pointer é forte e sólido, com uma leve ascendência da garupa à cernelha; lombo de comprimento moderado, poderoso e levemente arqueado. Apresenta uma garupa caindo levemente em direção à base da cauda, com esgalgamento aparente mas não exagerado. Sua cauda é forte na raiz e vai afinando suavemente até a ponta. Deve ser portada a não mais que 20º acima do dorso e sem curvas, e nunca deve ser portada entre as pernas.

Traseiros, Pés e Pelagem

O Pointer apresenta traseiros musculosos e poderosos e com grande propulsão. Coxas longas e bem desenvolvidas, joelhos bem angulados, jarretes limpos; as pernas devem ser retas vistas por trás. Angulação pronunciada é sinal de força e segurança. Os pés são ovais, com dedos longos, arqueados e juntos. Almofadas plantares bem espessas e profundas. Os ergots nas pernas traseiras devem ser removidos. A pelagem é curta, densa, lisa e brilhante. Cor: fígado, limão, preto, laranja - todas essas cores podem ser combinadas com o branco ou então ser sólidas. Um bom Pointer não pode ter uma cor pouco definida. Nas cores escuras, o nariz pode ser preto ou marrom; nas tonalidades mais claras, pode ser mais claro ou cor de carne.

Movimentação

A movimentação do Pointer é livre, macia e com uma poderosa propulsão traseira. A cabeça deve ser portada alta, as narinas largas e a cauda movimentando-se de lado a lado ritmicamente, com o passo dando a impressão de um cão caçador bem harmonioso e fortemente construído, capaz de grande velocidade combinada com grande resistência. Movimentação saltitante deve ser penalizada.

Proporção e Tamanho

Harmonia e simetria são mais importantes que o tamanho no Pointer. Um suave e harmonioso cão deve ser mais desejado do que um cão com pontos excelentes contrastados com faltas. Por ser o Pointer um cão esportivo, ele deve ter resistência e força; as grandes variações em tamanho são indesejáveis, devendo-se seguir os seguintes limites de altura e peso: machos - 63 a 71 cm, 26 a 36 Kg; Fêmeas - 58 a 66 cm, 21 a 31 kg.

Escolhendo o seu filhote

A melhor idade para se escolher um filhote de Pointer é entre seis e oito semanas, pois então já se pode ter uma idéia de sua aparência futura. Quando nesta idade ele parece ser bem balanceado, tudo indica que o será mais tarde. Já na adolescência, alguns meses mais tarde, tal avaliação se torna muito mais difícil: o máximo que se pode perceber é se é promissor.
Com oito semanas os filhotes já são indivíduos, cada qual com seu próprio caráter, tendências e possibilidades.
Procure inicialmente avaliar a ninhada como conjunto: observe-a brincando, pois é esta uma excelente oportunidade para se ter uma idéia de seu estado de saúde. Além do mais, sempre haverá aquele filhote que chamará mais a sua atenção.
Peça ao criador para separar os machos das fêmeas. Tendo já escolhido qual o sexo do seu filhote, passe a uma análise individual seletiva. No caso de filhotes de várias cores numa mesma ninhada, procure analisá-los separadamente. É bem verdade que muitos filhotes, cujas pelagens não pareciam tão impressionantes, depois de adultos se tornam mais bonitos do que seus irmãos. Em todo caso, cor e marcações são de fato itens de menor importância e, conseqüentemente, não podem ser transformados em padrão para a escolha.
Examine cada filhote individualmente. Tenha em mente o padrão da raça e procure vizualisá-lo em cada um deles.
O filhote de Pointer típico deve ser alegre, curioso, amigável, arrojado, ativo, com muita presença. Jamais tímido ou assustado. Aproxima-se das pessoas com confiança. Assim, os exemplares tímidos devem ser desconsiderados, pois embora o ambiente, possa destruir um bom padrão hereditário, também aqui a hereditariedade desempenha um papel fundamental.
Cães com temperamento extrovertido e jovial têm maiores condições de aprendizado do que aqueles tristes e desinteressados pela vida. Sendo possível, dê uma olhada na mãe e no pai: avaliando seus respectivos temperamentos poderá fazer-se uma idéia de como será o filhote quando adulto.

Pointer Inglês
Pointer Inglês
Os primeiros Pointers ingleses, como os conhecemos hoje, apareceram, provavelmente ao final do século XIX na França, na Itália e em outras regiões da Europa.
Como seu nome indica é um cão de aponte por excenlência, suas linhas demonstram sua agilidade, velocidade e facilidade de movimentos. É um cão ideal para terrenos de grandes extensões, onde pode desenvolver o seu galope. As características da sua forma de trabalhar são os apontes repentinos e orientação súbita.
A característica dos olhos é o olhar fulminante, prepotente, fixo, ardente. São grandes, redondos e brilhantes. A orelha é caida, suave, fina, dobrável, de forma quase triangular e chata. A cauda, inserida na linha da garupa é grossa e robusta na raiz, afinando até a ponta. A pelagem do Pointer é densa, de comprimento parelho, uniformemente liso, curto e reluzente.
Na altura da cernelha, o tamanho do Pointer fica entre os 55 e 62 cm. nos machos, e entre os 54 e 60 cm. nas fêmeas. O peso deve estar entre os 20 e os 30 kg., proporcional ao tamanho do animal.

Caracteristica do Mastiff Inglês

Mastiff Inglês
Mastiff Inglês
O Mastiff Inglês, também conhecido como Old English Mastiff é uma raça muito antiga e certamente descende dos grandes "mastins" da Antigüidade, cães gigantes normalmente originados da Ásia e que se espalharam por toda Europa. Eram conhecidos dos grandes imperadores romanos que adotavam os ‘mastins’ em suas frentes de batalha.
Mastiff Inglês
Mastiff Inglês
Eram cães grandes, valentes e bastante resistentes. Segundo alguns historiadores, os mastins eram usados como cães de guerra pelos povos Celtas e acompanhavam seus donos em suas batalhas. Quando os Romanos invadiram a Britânia, eles levaram os cães de volta a Itália e os usaram para guarda de propriedades e prisioneiros. Até 1835, eram usados em combates com outros animais até que esse tipo de ‘lazer’ foi proibido.
Mastiff Inglês
Mastiff Inglês
Durante a Segunda Guerra Mundial, foram usados para colocar os carros de munição nas frentes de batalha. Até em função disso, com o fim da Guerra a raça encontrava-se bastante dizimada e foi salva da extinção com o trabalho sério de criadores, que utilizaram inclusive o cruzamento com o São Bernardo para salvar a raça. Deste cruzamento a principal contribuição do São Bernardo foi a suavização do temperamento da raça. Mas ainda hoje, 50 anos depois, ainda aparecem nas ninhadas cães com pelagem mais longa e manchas brancas na cara, nas patas e no peito.
Há sangue de Mastiff em várias outras raças conhecidas atualmente, como o Bullmastiff, Rottweiller, Dogue Alemão, Terra Nova, São Bernardo, Fila Brasileiro, etc.

Personalidade

Mastiff Inglês
Mastiff Inglês
Apesar de seu tamanho gigante – um exemplar da raça é o cão mais pesado do mundo, segundo o Guinnes Book – o Mastiff tem um temperamento especial.
Mesmo tendo sido desenvolvido e selecionado para cumprir a função de guarda, o bom Mastiff deve ser um cão calmo, seguro e bastante ligado à família e pessoas de seu convívio.
Não devem demonstrar comportamentos agressivos quer com humanos ou outros animais (inclusive outros cachorros). A despeito do seu tamanho, são excelentes companheiros para as crianças com as quais têm bastante paciência inclusive com aqueles brincadeiras mais ‘violentas’.
Como cães de guarda são excelentes e atuam com muita segurança e eficiência. Tem um estilo de guarda bastante peculiar, preferindo, em casos de necessidade, encurralar a ‘vítima’ deixando-a imobilizada e só irá mordê-la em último caso.
Talvez até em função do seu tamanho, são cães de baixa atividade e que latem pouco, assim, diz-se que quando um Mastiff late, é porque de fato merece atenção. Apesar de serem cães considerados ‘tranqüilos’, o Mastiff precisa de exercícios para que não desenvolva problemas como o excesso de peso.
Mastiff Inglês
Mastiff Inglês
Um cuidado especial a ser tomado é de promover a convivência estreita dos cães com as pessoas da casa. Esse contato é essencial para um bom desenvolvimento psicológico de qualquer cão e dos mastiffs em particular.

O Filhote

Mastiff Inglês
Mastiff Inglês
Para que o filhote se desenvolva bem, alguns cuidados são essenciais. A primeira providência é estabelecer claramente a sua liderança sobre o filhote e socializá-lo tanto com pessoas como com outros animais. Aulas de obediência são bastante recomendadas, até porque facilitam o controle sobre os cães quando adultos e há muita controvérsia sobre a real necessidade de adestramento para guarda. Um filhote bem educado e equilibrado certamente se transformará num adulto confiável.
Mastiff Inglês
Mastiff Inglês
Na escolha de um filhote, o futuro proprietário deve dar sempre preferência aos que não sejam nem excessivamente arredios nem agitados ou festeiros demais. O equilíbrio da raça é fundamental e pode ser notado mesmo num filhote.
Outro cuidado especial é quanto à alimentação. Os Mastiffs são cães de crescimento rápido e por isso a alimentação deve ser a melhor possível durante o primeiro ano de vida, com altos índices de proteína e cálcio.
Da mesma maneira deve-se tomar cuidado redobrado com o tipo de piso no qual viverá o filhote. Pisos lisos e/ou escorregadios podem provocar lesões ósseas e/ou musculares que podem prejudicar a movimentação e qualidade de vida do cão.
Outra recomendação importante é quanto ao volume/intensidade de exercícios. Deve-se tomar especial cuidado e não extenuar o filhote. Exercícios regulares são mais recomendados do que ‘maratonas’ que podem levar ao desenvolvimento de problemas de articulação.

Cores

O padrão da raça aceita 3 cores para os Mastiffs; fulvo-tigrado, fulvo-abricó e fulvo-prateado; todos com uma máscara e orelhas pretas; possuindo uma pelagem média para pequena.
No entanto, as cores dos filhotes só se definem realmente após os 45 dias. Os de cor fulbo-tigrada nascem pretos. Os fulvo-abricós e os fulvo-prateados nascem acizentados, sendo que os prateados são ligeiramente mais escuros.
Não há nenhum limite de altura superior e nenhuma faixa de peso no Padrão de Mastiff. O mínimo recomendado pelo padrão é de 69,85 cm até 91,44 cm para o excepcionalmente alto.
Eles podem pesar entre 49,8 Kg até 155,4 Kg de Zorba, o maior cachorro do mundo, embora a maioria machos de Mastiff pesem ao redor de 72,5-104 Kg e as fêmeas entre 54,4-77 Kg.

Problemas comus à raça

Mastiff Inglês
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Os Mastiffs são cães muito resistentes, no entanto, como todas as raças podem apresentar problemas mais específicos. Os principais (e mais comuns) problemas da raça são:
PRA – Atrofia progressiva da retina
Epilepsia
Displasia Coxo-femural
Calos – por causa de seu tamanho e peso, o Mastiff pode facilmente desenvolver calos nas juntas. Para evitar isso, basta evitar que durmam ou permaneçam muito tempo em superfícies ásperas. Um estrado de madeira como cama já ajuda a evitar os calos.
Mastiff Inglês
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