sábado, 30 de junho de 2012

Utensílios para caça/treino de um cão de caça



 


Trela:

Como qualquer cão normal, um cão de caça deve estar habituado a andar à trela. A trela pode ser-nos muito útil em várias situações, como por exemplo nas esperas aos patos ou pombos, quando usamos um cão para cobrar convém que ele fique próximo de nós e não estrague o disfarce e só depois vá cobrar a peça de caça. A trela também pode ser muito útil para ensinarmos um cão a bater o terreno de caça, para ensinarmos o nosso cão a cruzar bem no terreno e não correr sempre em frente. Outra ajuda que a trela nos pode dar é no treino da entrega à mão da peça de caça ou objecto, ensinando assim o cão a não brincar com a peça ou fugir com ela, e para podermos treinar melhor um cão de parar a aguentar bem a paragem a trela também nos é muito útil.

Apito:

O apito é nos útil para comunicarmos com o nosso cão na caça ou treino. Em vez de andarmos a gritar por ele, podemos treiná-lo a vir até nós com o som do apito ou a sentar á ordem do apito.

Beeper/sino:

O beeper e o sino são muito utilizados em cães quando caçam ás galinholas em que o terreno é muito fechado e nem sempre conseguimos ver onde anda o nosso cão a caçar. O sino (chocalho) era usado antigamente pois com o barulho emitido podemos saber onde anda o nosso cão, o beeper também emite um som que nos permite saber onde está o cão e além disso avisa quando o cão está parado.

Colares de ensino:

Os colares de ensino são indicados para controlar cães, emitindo sons de aviso e impulsos eléctricos. Actualmente já existe alguma variedade de colares que variam com a distância e têm vários níveis de intensidade do impulso eléctrico. Também pode ser aplicado em treino de obediência e para correcção de maus hábitos do seu cão.

Cana:

O método da cana é muito conhecido e é utilizado em cachorros para testar o seu instinto de paragem. Numa cana ata-se um fio e esse fio terá uma asa de perdiz uma peça de caça morta e "provocamos" o cachorro e ele ao sentir o cheiro da peça de caça deve parar. Este método só serve mesmo para testar a paragem e só é usado em cachorros sem experiência de caça, não convém abusar deste utensílio pois podemos fazer com que o cão deixe de para e tenta apanhar a peça de caça e deste modo estamos a estragar o cão.

Veja o Beagle ele é um bom exemplo de Cão de caça

terça-feira, 26 de junho de 2012

Caracteristica do Bull Terrier

Bull Terrier
Bull Terrier
O Bull Terrier é um cachorro muito forte e ativo, com muita disciplina e disposição.
Ele ficou muito famoso na Inglaterra por ser um cão de briga, mas agora as brigas não são mais permitidas e o animal passou a ser comercializado no mundo inteiro, inclusive no Brasil.
Uma característica forte do Bull Terrier é sua ligação profunda com o dono. Tal característica, torna o animal um verdadeiro cão de guarda. É interessante adestrá-lo logo quando pequeno, principalmente em casas com crianças.
O seu pelo é curto, duro e brilhante e as cores podem ser branco, branco com manchas, preto ou tricolor.

Bull Terrier
Bull Terrier
Bull Terrier
As características do Bull Terrier, tal qual o conhecemos hoje, foram fixadas a mais ou menos um século, e em sua origem, encontramos muito do Bulldog Inglês, que foi criado para lutar contra touros, em exibições públicas.
Alguns criadores, buscando exemplares mais ágeis, e lutadores imbatíveis, cruzaram o Bulldog com o antigo Terrier Inglês Branco, muito difundido na época.
Os primeiros exemplares mostraram-se muito volumosos, e diferentes entre sí. Mais tarde, através de cruzamentos com o Dálmata e terriers ingleses brancos, o Bull Terrier tornou-se o cão ágil e forte que conhecemos hoje.
O Bull também foi usado para caçar ratos, e hoje em dia é um grande guarda e um ótimo companheiro.
É um cão de constituição sólida, ativo, simétrico, de expressão profunda, decidida. Obediente e tolerante frente à disciplina.
Os olhos são fundos, pequenos, amendoados, o mais escuros possível, de olhar penetrantes. As orelhas são eretas, finas, próximas entre si. A cauda não é muito curta, de inserção não muito alta. A pelagem é curta, compacta, reluzente, um pouco dura ao tato.

Caracteristica do Cocker Americano

Obtido nos Estados Unidos através de cuidadosas seleções realizadas com o Cocker Spaniel Inglês, a variedade norte-americana diferencia-se principalmente por algumas características como estatura, coloração da pelagem, orelhas, etc.
A popularidade da raça é notável. Trata-se de um cão afetuoso e muito fiel. O Cocker Americano adapta-se muito bem a vida em família, motivo que o tornou ainda mais conhecido como cão de companhia que o Cocker Inglês. No campo, o Cocker Americano mostra-se excelente caçador, resistente, ágil, veloz e sempre incansável na busca.
É um cão de aspecto agradável, vivo e alegre, robusto e equilibrado em todas as partes.
Quando está em ação, deve demonstrar aptidões para o trabalho, sem desequilíbrio no comportamento, nem timidez.
Seus olhos são redondos e cheios, suas orelhas lobulares, tem inserção baixa, coberta com pêlos longos, e sedosos, lisos ou ondulados. Quando o cão está em atividade, o movimento da cauda é incessante.
A pelagem na cabeça é curta e no corpo aderente e levemente ondulado, nunca encacheado, de textura sedosa e comprimento médio.
A altura do Cocker Americano é, em média, de 38 cm. na altura da cernelha, para os machos, e de 35,5 para as fêmeas.

Cocker Americano
Cocker Americano
Obtido nos Estados Unidos através de cuidadosas seleções realizadas com o Cocker Spaniel Inglês, a variedade norte-americana diferencia-se principalmente por algumas características como estatura, coloração da pelagem, orelhas, etc.
A popularidade da raça é notável. Trata-se de um cão afetuoso e muito fiel. O Cocker Americano adapta-se muito bem a vida em família, motivo que o tornou ainda mais conhecido como cão de companhia que o Cocker Inglês. No campo, o Cocker Americano mostra-se excelente caçador, resistente, ágil, veloz e sempre incansável na busca.
É um cão de aspecto agradável, vivo e alegre, robusto e equilibrado em todas as partes.
Quando está em ação, deve demonstrar aptidões para o trabalho, sem desequilíbrio no comportamento, nem timidez.
Seus olhos são redondos e cheios, suas orelhas lobulares, tem inserção baixa, coberta com pêlos longos, e sedosos, lisos ou ondulados. Quando o cão está em atividade, o movimento da cauda é incessante.
A pelagem na cabeça é curta e no corpo aderente e levemente ondulado, nunca encacheado, de textura sedosa e comprimento médio.
A altura do Cocker Americano é, em média, de 38

Caracteristica do Bedlington Terri


Bedlington Terri

O CARNEIRINHO

Ele tem a aparência de um carneiro, mas a valentia e a força de um lobo. Dono de um aspecto muito exótico e de um temperamento meigo e obediente, o Bedlington Terrier acabou conquistando muita gente
Ele tem a aparência de um carneiro, mas a valentia e a força de um lobo. Dono de um aspecto muito exótico e de um temperamento meigo e obediente, o Bedlington Terrier acabou conquistando muita gente. Este é sem dúvida um dos cães mais exóticos que existem. Seu aspecto pitoresco, que muito lembra uma ovelha, tem despertado a atenção e o interesse das pessoas pelo mundo afora. Tanto é verdade que além da Inglaterra, o país de origem da raça, hoje ela é criada em muitos outros como Holanda, Escandinávia, Estados Unidos e Argentina. No Brasil o Bedlington é ainda um cão bastante raro e, portanto, existem aqui poucos exemplares. Gracioso e com a aparência de frágil, este cãozinho pode facilmente enganar os desavisados. Na realidade, por trás dessa carinha de ovelha mansa está escondido um temperamento valente e decidido que, no passado, contribuiu para tornar a raça uma exímia caçadora de invejável combatividade.

CAÇADOR DE RATOS

Até hoje o aparecimento do Bedlington é um mistério. Não se sabe quais raças teriam entrado na sua formação. A única informação concreta é que ele surgiu na região de Northumberland, Inglaterra, mais precisamente no condado mineiro de Bedlington, de onde deriva seu nome. Lá, ele era utilizado como cão de caça, especificamente para exterminar os ratos das minas. Graças aos dentes muito fortes, o olfato apurado, a rapidez de reflexos e a grande coragem da raça, ela desempenhava esta tarefa com a maior perfeição. Conta também a lenda, que os mineiros e lutadores da época apostavam grandes quantias nas lutas entre Bedlingtons de suas respectivas criações. Este cãozinho, uma vez entrando em uma briga, era o mais digno lutador, pois nela permanecia até a morte.

COMPANHEIRO DOS NOBRES

Com o passar do tempo, através de acasalamentos sucessivos, a raça ganhou mais altura e pescoço, tornando-se um pouco maior e pesada, passou também a ser apreciada como cão de companhia. Assim, aos poucos, deixou a companhia dos operários das minas para passar a freqüentar as casas de elite e viver entre os nobres europeus. O Bedlington acabara, portanto, tornando-se um companheiro de primeira classe. Meigo, muito obediente e dono de um aspecto curioso, o Bedlington já conquistou a admiração de muitos criadores. Além de tudo, a raça não oferece maiores problemas de criação. É muito forte e resistente. Apenas requer alguns cuidados com a manutenção de sua pelagem. A atividade e a curiosidade são também marcas registradas da raça. Ciúmes do dono é também o que não falta neste cãozinho. Se você pretende adquirir um Bedlington, se prepare. Normalmente ele não gosta de dividir as atenções de seu dono, ainda mais se for com outra raça.

Bendlington Terrier

Quando briga luta até a morte

Bedlington Terrier
O Bendlington Terrier é um cão de porte pequeno, muito ágil, musculoso e elegante. No passado era utilizado como cão de caça no combate aos ratos das minas de extração.
O jeito de "carneirinho" engana. Por trás, escondem-se a força e a valentia de um "lobo" que combina o aspecto exótico a um temperamento meigo e obediente de um cão de companhia.
A sua pelagem é uma mistura de pêlos macios e duros. Tende a cachear, principalmente na cabeça e na região das faces. A coloração encontrada é fígado, areia e azul, com ou sem marcação castanho.

Origem em História

Era anteriormente conhecido como Rothbury Terrier e com este nome se originou nas colinas de Hannhs, onde os fazendeiros amavam o esporte da caça com terriers.
Em 1820, Mr. Joseph Ainsley, morador de Bedlington (Inglaterra) adquiriu uma cadela de nome "Coates Phoebe". Em 1825 ela foi acasalada com um macho chamado "Anderson's Piper" e o resultado desta união foi o cão "Ainsley's Piper", considerado o primeiro exemplar a ser chamado por Bedlington Terrier, em função do nome da colônia.
Tanto Piper como sua mãe eram consideravelmente mais leves e mais baixos que os Bedlingtons de hoje. Mas é sabido que Piper com oito meses começou a caçar texugos, raposas, lontras e nunca mais parou. Aos 14 anos, já com falta de dentes e quase cego, ainda conseguiu capturar um texugo depois de vários outros terriers terem fracassado.
Bedlington Terrier
Muitas raças foram usadas na sua formação, mas sempre houve admiradores que se ativeram à raça original. Em 1877 foi formado o clube da raça na Inglaterra e estes criadores dedicados foram os responsáveis pelo melhoramento do tipo e também pela sua divulgação através de exposições.
Nos primeiros tempos em Bedlington os entusiastas da raça promoviam brigas entre esses terriers e apesar de não serem naturalmente briguentos quando se envolvem em uma luta combatem até a morte.
Com o tempo a elite o adotou e ele se tornou um companheiro de primeira classe. Não demorou para ele se tornar um pet, devido a sua adorável natureza e grande coração.

Bedlington Terrier
Bedlington Terrier é uma raça de terriers que leva o nome da cidade meneira de Bedlington, na Nortúmbria, noroeste da Inglaterra.
Bedlington Terrier

Nome original

Bedlington Terrier

País de origem

Grã-Bretanha

Padrão FCI

Grupo

3

Seção

1

F

Caracteristica do Lobo

Lobo
Retrato de uma espécie ameaçada

Características

O lobo etíope (Canis simensis), o canídeo mais ameaçado do mundo
O lobo etíope é o canídeo mais raro do Velho Mundo. Única espécie de lobo endêmica à África, está sob grande risco de extinção, sendo que os últimos 400 – 500 representantes vivem na sua maioria no Parque Nacional das Montanhas Bale (Etiópia), que contém o indispensável habitat afroalpino para esses animais.
As maiores ameaças ao lobo etíope nesse parque são a destruição de habitat, perda de diversidade genética, escassez de presas selvagens, e competição, hibridização e transmissão de doenças por cães domésticos.
O lobo etíope já era raro quando foi descoberto, e sua proteção já foi requerida em 1938. Junto com o lobo vermelho (Canis rufus), da América do Norte, está classificado como ameaçado no Livro Vermelho da IUCN. Grupos de especialistas em canídeos, no entanto, já consideram a espécie como criticamente ameaçada. A espécie é oficialmente protegida pelo governo da Etiópia, que desde meados da década de 1980 tem recusado autorizações para caça esportiva desse animal, e que desde 1993 aboliu qualquer tipo de caça esportiva.
O lobo etíope não está listado pela convenção CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional de Animais Ameaçados), dado que esse animal não é comercializado.
A área de ocorrência do lobo etíope é relativamente grande (maior que 100 km2), contudo muito fragmentada, o que inviabiliza ainda mais as possibilidades de cruzamento. Estima-se que apenas 250 animais atualmente sejam reprodutores.
O lobo etíope é um dos quatro representante do gênero Canis na África, juntamente com três chacais (C. adustus, C. mesomelas, C. aureus), mas é facilmente diferenciado pelo tamanho maior, o característico pelame vermelho com marcas brancas e as pernas relativamente mais longas.
Baseados em estudos filogenéticos por semelhança de DNA mitocondrial, verificou-se que o lobo etíope é mais aparentado com o lobo cinzento ou o coiote do que com qualquer outro dos canídeos africanos, sugerindo que essa espécie seja um remanescente de um ancestral semelhante ao lobo que invadiu o norte da África a partir da Eurásia.
Os machos são consideravelmente maiores que as fêmeas: usualmente 20% mais pesados (16,2 kg para os machos e 12,8 para as fêmeas, em média) e 7% maiores.

Estilo de vida

Contradizendo a associação habitual entre comportamento social e caça cooperativa, o lobo etíope é basicamente um caçador solitário, mas que vive em grupos. Suas presas típicas são pequenos roedores e lagomorfos de hábitos diurnos. Eventualmente, pequenos grupos caçam antílopes e lebres. O território de um grupo oscila entre 6 – 13 km2.

Lobo
O lobo ibérico é uma das várias subespécies de lobos que existem. Tem este nome porque habita nas zonas altas da Península Ibérica (Portugal e Espanha).
O lobo é um animal da família do cão. É o maior dos canídeos. Mede cerca de 70 centímetros e pesa entre 25 a 40 kg. As lobas são um pouco mais gordinhas.
É um animal musculado, com uma grande cabeça, os membros são compridos e as patas muito volumosas. Geralmente, os seus olhos são cor de mel ou "amarelos", como alguns dizem.
As orelhas são triangulares, pequenas mas muito rijas. A cauda do lobo é muito peluda e fofinha.
O seu pêlo tem muitas cores, que estão todas misturadas: branco, negro, cinzento, grisalho, ocre e castanho.
Sabias que o pêlo do lobo se altera conforme a altura do ano?
No Inverno, é mais peludo (para combater melhor o frio). No Verão, o lobo ibérico tem menos pêlo e este é mais curtinho (assim suportam melhor o calor!).
Têm todos os sentidos muito apurados, são muito inteligentes e são pais muito cuidadosos, pois tratam muito bem dos seus filhotes.
Vivem em grupos que se chamam alcateias. Os lobinhos são muito brincalhões, mas é tudo para aprender a "ser lobo". E logo nessa altura se nota quem vai ser o próximo chefe do grupo!

Caracteristica do Mastim Napolitano

Um cão imponente, robusto e protetor


O Mastim Napolitano é um cão de guarda de porte grande e aparência imponente. Tem um aspecto maciço, forte e robusto, chega a impressionar. A cabeça é grande, cheia de pregas e rugas. O peito é largo e bem desenvolvido.
Este cão tem um temperamento balanceado, exigindo do proprietário a imposição de posturas e limites, e preferencialmente adestramento profissional.Demonstra uma devoção extrema ao seu proprietário, se tornando uma excelente companhia.
É muito forte, porém não é agressivo. O impacto da mordida é de 2.500 kg a 3.000 kg e chega a separar o osso. Além disso, é leal e protetor, atacando apenas sob comando. Pesa entre 50kg a 70kg no padrão e existem ótimos exemplares com aproximadamente 100kg.A sua altura varia entre 65 e 75 cm.
A pelagem é densa, de textura áspera nas cores preto, azul, cinza, marrom e tigrado. Quando nasce, um Mastim Napolitano pesa, em média, meio quilo. E, após dois meses, esse peso já ultrapassa os 12 kg. Quando atinge seu peso ideal, por volta dos 3 anos, este cão chega a comer quase 4 kg de ração todos os dias.
 

Origem e História

Acredita-se que o Mastim Napolitano descenda diretamente do Molosso Romano, um cão utilizado pelas tropas romanas em sua conquista do mundo.
Existem duas correntes de cinófilos que tentam esclarecer a origem do Mastim Napolitano. Uma dessas correntes acredita que os primeiros Mastins ou Mastiffs asiáticos tenham sido trazidos à Grécia por Alexandre, o Grande, sendo então utilizados pelos romanos exaustivamente em combates e guarda.
Outra teoria diz que os ancestrais do Mastim Napolitano chegaram à Inglaterra trazidos pelos fenícios e de lá se espalharam pela Europa.
Mantido quase isolado na região da Campânia, Itália, o padrão do Mastim Napolitano se manteve quase inalterado. Em 1949, o Ente Nazionale Cinofilo Italiano reconheceu oficialmente a raça.

Mastim Napolitano

História da Raça

Mastim Napolitano
Mastim Napolitano
Este é um pequeno resumo, da origem do Mastim e história da raça. Na Itália é conhecido como Mastino Napoletano, aqui traduzindo para o nosso idioma o trataremos de Mastim Napolitano, como nos Estados Unidos o tratam dea Neopolitan Mastiff, na França de Mastim a Nâmples, na Espanha de Mastín Napolitano.
Todos os grandes entendidos em matéria de Mastim, como queiram, sabem sobepojamente das divergências teorias a respeito de sua origem . Muito já foi escrito a fim de se provar qual dos animais é de procedência mais antiga, o Mastiff ou o Mastim. Constata-se que em 1.946, durante exposição canina na esplendorosa cidade de Nápoles, juízes e espectadores quedaram abismados com a aparição de oito imponentíssimos Mastins Napolitanos.
Com o aparecimento daquelas singulares figuras constituía grande novidade, houve um grande reboliço entre elas . Apesar de o fato constituir novidade no momento, os cinófilos ficaram sabendo que a existência destes belos exemplares não era tanta novidade assim, uma vez que representantes daquela raça de há muito abundavam pelas pragas napolitanas. Estes cães seriam chamados então de Mastins, também conhecidos como Molossos Italianos, constando como sendo de existência assaz remota. Para alguns entendidos, eles poderiam ser até descendentes diretos dos Molossos tão apreciados pelos gregos e pelos romanos.
Poderiam também ser descendentes dos Molosssos Romanos cruzados com os combativos cães bretões, que os romanos teriam apanhado em suas andanças . Além destas probabilidades, há de se considerar que estes possam ter sido transportados pelos Fenícios até as costas da Itália, isto em tempos remotíssimos. Dentro desta hipótese, prevalecem as teorias que dizem que os Mastins sejam mais velhos que os Mastiffs.
Assim, o Mastim teria primeiramente se espalhado pela região onde fica a Itália para depois ser exportado para a Ilha Britânica. Em todo o caso, no que concerne á origem propriamente dita, qualquer que seja a hipótese aventada, temos que procurar a origem do Mastim do Tibet. Por outro lado, existem certos especialistas que defendem a hipótese de este animal ser proveniente da Europa mesmo e que esta raça antiga que é mencionada seja uma outra. Para reforçar a hipótese da origem do Mastim da Itália, existe uma descrição feita por um indivíduo de nome Columella, onde ele atesta a existência de um animal dotado das características do Mastim de uma roupagem completamente escura.
Além deste animal de coloração preta, existia também um outro de coloração branca. A respeito da cor deste animal de pelagem escura, diz o escritor que durante o dia o elemento inspirava medo ao eventual ladrão e a noite o cão podia agir despercebidamente sem que nenhum atacante pude-se pressentir sua presença, confundindo-o com a escuridão. A história do aparecimento do Mastim nos leva de volta a muitos séculos antes da vinda de Cristo.
Mastim Napolitano
Os egípcios nutriam grande admiração por este tipo de animal. Alexandre o Grande e mais tarde Xeres foram proprietários de Mastins. Mais uma vez citando os conhecidos Fenícios, estes em suas maratonas marítimas transportaram muitos destes animais também para a Pérsia, Assíria, Índia e Himalaia. Mais tarde, os romanos simpatizaram com este elementos e passaram a utiliza-los nas arenas para participarem de sangrentos combates com leões ou mesmo para trucidar cristãos. Aproximadamente entre o período de 200 A.C. até 400 anos mais tarde, este animal passou a ser denominado de Molasser. Este animal, além de servir na função acima citada, também era utilizado em lutas contra outros Mastins e foram por longos anos utilizados nas guerras.Muitos foram os imperadores que tiveram um deste elementos junto a eles durante as suas campanhas guerreiras. Este cão era devidamente treinado e ensinado a dar combate a guerreiros, de tal forma que, quando ele atacava uma divisão inimiga, espalhava o terror e a destruição.
Além de possuir todo aquele corpo avantajado e pesado, costumavam colocar-lhes coleiras com pontas de ferro para ferir os inimigos. Inúmeras condecorações foram concedidas a família Mastim ao longo dos séculos. Entre várias batalhas em que este animal foi empregado, temos a citar por exemplo a invasão da Helvetia pela legiões romanas. Uma delas teria ocorrido por volta de um século A.C. A segunda guerra em que também participou este animal foi alguns séculos D.C. É evidente que neste ínterim ele participou de muitas outras batalhas.
Não é fácil chegar-se a uma conclusão a respeito dos verdadeiros caminhos trilhados pelo Mastim Napolitano até assumir as formas e a estabilidade de que ele desfruta em nossos dias.

Caracteristica do Schnauzer

De origem alemã, o Schnauzer era usado para acompanhar as carruagens em viagens através da Europa, e sua presença era indispensável. Durante o dia, corria ao lado dos cavalos, e às vezes corria na frente, para inspecionar o caminho, latindo ferforosamente diante de qualquer perigo.
A primeira aparição da raça foi em 1879, na Alemanha, com o nome de pinscher de pêlo duro. Suas múltiplas qualidades fazem dele um cão particularmente apto para guarda, defesa pessoal e companhia.
O Schnauzer é um cão de estatura média, constituição quadrada, e os machos parecem um pouco mais curtos que as fêmeas. Seu caráter bonachão demonstra-se na vontade de brincar e na disposição amável que tem para com as crianças. Diante do dono é muito afetuoso, mas é desconfiado com estranhos, não faz amizade com
facilidade, e na ausência do dono é incorruptível. Seus órgãos sensoriais são altamente desenvolvidos. É prudente, tem grande disposição ao adestramento, é incrivelmente fiel e atencioso. Tem grande resistência a doenças e interpéries.
Seus olhos são escuros, ovalados. A cauda alta, levada segundo o temperamento do Schnauzer. Sua pelagem é dura, o pêlo é forte e espesso. Visto a contra pêlo está semrpe levantado, isto é, não aderente, nem muito curto, mas sustentado pelo sub-pêlo.
A principal característica da pelagem do Schnauzer é o pêlo em forma de barba rígida e sobrancelhas espinhosas que sombreiam ligeiramente os olhos. Na fronte e nas orelhas, o pêlo é mais curto que em qualquer outra parte do corpo, e é duro em toda a cabeça.
Schnauzer
Schnauzer

Origem

O Schnauzer ("schnauze" que em alemão significa focinho ) é originário da Alemanha, de Swabia,considerada a mais importante área de criação , da Baviera e de Baden-Baden , espalhando-se pela Europa , começando pela Suiça e pela França sendo , atualmente , encontrado em todo o mundo , inclusive no Brasil onde , devido a suas extraordinárias qualidades , sua criação vem tomando um grande impulso e desenvolvimento.
Inicialmente , era um cão usado na lida com o gado , no combate a ratos e roedores em geral , sua vasta barba e sobrancelhas serviam de proteção para o focinho e para os olhos , a possíveis contra ataques de roedores e similares.

Características

Schnauzer
Sua aparência é elegante a até aristocrática sendo, por isso, uma raça muito interessante, atraente e que chama a atenção de todos.
Possui muitas qualidades e uma personalidade marcante .
É muito inteligente (7° no ranking de QI). Alegre brincalhão, simpático, afetuoso, obediente, ativo, rústico, um bom cão de guarda e muito fácil de ser treinado.
Gosta muito de crianças. Se adapta muito bem aos costumes dos donos e a contatos com outras raças e pessoas.
O Schnauzer não têm cheiro, não solta pêlos ,gosta de estar sempre acompanhado ,mas convive bem sozinho , tanto em áreas grandes como em ambientes pequenos.
Uma das características mais marcantes é a resistência a doenças e problemas de pele e pelagem em geral.

Defeitos

O Schnauzer tem uma inclinação a comer demais , a ser um verdadeiro comilão , o que deve ser evitado.
Precisa de atenção e carinho nos primeiros meses de vida , para não se tornar um cão tímido .

Higiene

Schnauzer
Em virtude do tipo de pelagem e da tosa característica da raça , o Schnauzer Miniatura não demanda de muitos banhos . Ele só deve tomar banho quando estiver sujo e, no máximo ,uma vez por semana .
Os banhos devem ser dados com sabonete ou shampoo neutro e água norma .
Lembre-se de tomar cuidado para não deixar entrar água nos ouvidos do animal .
Para deixá-lo com o pêlo ainda mais brilhante , pode-se passar ,com um pano úmido , uma solução de 2 colheres de sopa de vinagre , para cada litro de água .
A tosa pode ser refeita uma vez a cada dois meses , porém ,a pelagem deve ser escovada pelo menos duas vezes na semana pois, suas sobrancelhas , peito e patas têm uma vasta pelagem que costuma embolar .

Pelagem

O Schnauzer é um cão de pelagem cerrada . Seus pelos devem ser duros ou pelo de arame , espessos , fortes , ásperos , levantados e nunca lisos , muito curtos ou colados ao corpo do animal.
Existem dois tipos de pêlos:

a) Alemão

Menos abundante e mais duro ( pêlo de arame ou aramado). Necessita de menos tosa , pois demora mais para crescer. É uma pelagem característicamente mais rústica .

b) Americana

Mais abundante e mais fino e macio , porém , sem perder a caracterísica da raça . Comparado ao primeiro, necessita de mais cuidados, porém, é mais frequentemente encontrado , pois sua aparência é mais bela e a pelagem é mais vasta que a pelagem anterior .
Deve sempre apresentar pelagem dupla . Sub-pelo lanoso, coberto por pelo duro , curto e grosso .
Defeitos: pelo sedoso , muito macio e frisado , ondulado , longo e liso .

Cores

As cores reconhecidas são

Sal Pimenta

O mais tradicional e mais encontrado, dentro desta côr encontramos diferenças de tonalidades partindo-se do bem claro ( cinza prateado) ao mais escuro ( cinza chumbo ) com as demarcações brancas nas patas, barriga, peito, barbas e sobrancelhas;

Preto e Prata

Preto com demarcações em branco, menos encontrado e com custo de aquisição maior.
Preto e por último Branco( recentemente comercializado no Brasil) .

Tamanho

O Schnauzer Miniatura tem seu comprimento mais ou menos igual à altura medida na cernelha ( proporcionalmente quadrado ).
Esta altura varia de 30 cm a 35 cm para machos e fêmeas.

Corte da cauda e orelhas

O corte da cauda é um pequena cirurgia realizada até o terceiro dia de vida do filhote .
O corte das orelhas é opcional . Seu objetivo é fazer com que as orelhas fiquem menores e em pé, o que dá ao animal um aspecto mais elegante .
Esta operação , embora relativamente fácil , deve ser realizada quando o filhote estiver entre três a quatro meses de idade , no máximo . E requer certa experiência profissional , além de cuidados especiais , no pós operatório do animal.

Cio e Acasalamento

A fêmea entra no cio por volta dos 6 meses de idade ( permanece por aproximadamente 20 dias ) e só volta a ficar no cio novamente depois de 6 meses .
A época ideal para o acasalamento das fêmeas é a partir do terceiro cio , e para os machos ,a partir de um ano de idade .